Chocolate
* Um pouco sobre o chocolate:O chocolate puro é feito de matérias-primas-chave, os grãos de cacau e o açúcar.Contudo, a composição completa varia em todo o mundo, principalmente os parâmetros como porcentagem de cacau e sólidos do leite adicionais, quantidade e tipos de gorduras vegetais permitidas. O cacau é a base do chocolate e contribui para textura, cor e sabor e, também, para a redução de atividade de água, aumentando a durabilidade. O tipo de cacau utilizado e as misturas entre diferentes tipos definem e diferenciam cada tipo de chocolate. As gorduras encontradas no chocolate incluem a manteiga de cacau, a gordura do leite e gordura vegetal, no entanto, os chocolates de qualidade superior usam exclusivamente a gordura do próprio cacau, numa proporção aproximada de 30%.
OBS: Sua matéria-prima, o cacau, era considerada por maias e astecas o alimento dos deuses.
o chocolate amargo, guloseima com um gosto peculiar justamente por ter maior teor de cacau na sua composição, promove uma série de benefícios para a nossa saúde. seu consumo rotineiro reduz os níveis da pressão arterial.
O segredo do chocolate amargo está na altísssima concentração de certos flavonóides, como as catequinas, substâncias de nome estranho encontradas no cacau. São elas que agem nas artérias, promovendo a queda da pressão. Esses compostos elevam a produção de óxido nítrico, um vasodilatador natural. O endotélio, a camada interna das artérias, fica mais flexível. Assim, o sangue passa por ali gerando menos pressão.
Para que isso ocorra é preciso que o consumo do alimento seja diário. Bastam de 30 a 40 gramas, ou quatro quadradinhos daqueles tabletes grandes. O chocolate amargo não contribui para a subida do colesterol. Os polifenóis impedem a oxidação do LDL, o tipo ruim da gordura. Eles seqüestram essa molécula, formando um complexo solúvel que é eliminado pela urina.
Uma pesquisa japonesa investigou o papel da procianidina, outro componente do chocolate amargo, no controle do diabete tipo 2. Roedores obesos e com o mal consumiram uma beberagem de cacau rica na substância. Passado um tempo, os níveis de açúcar no sangue dos bichos caíram. Segundo os pesquisadores, isso pode ter ocorrido porque as tais procianidinas melhorariam a eficiência da insulina, o hormônio que bota a glicose dentro das células.
Pesquisas com o chocolate amargo cheio de flavonóides mostraram que a ingestão de 100 gramas diários poderia garantir o mesmo benefício aos humanos, algo que ainda requer mais evidências.
De acordo com o estado nutricional de uma pesquisa, verificou-se que existem muitos benefícios para a saúde quando se come chocolates. Há provavelmente dez benefícios e vantagens de comer chocolate numa alimentação regular.
Benefícios do chocolate:
1- O chocolate reduz a pressão arterial devido à presença de flavonóides no cacau que equilibra a pressão arterial e diminui a coagulação.
2- É bom para a melhoria do fluxo sanguíneo em regiões chaves do cérebro durante cerca de duas a três horas de forma contínua, depois de comer chocolate. Assim ajudar a reduzir a fadiga, os efeitos do envelhecimento e sonolência.
3- Segundo a MSNBC, os chocolates são os melhores para dar impulso ao humor. A presença de cafeína alivia os sintomas da tensão pré-menstrual.
4- O chocolate ajuda a prevenir danos às células.
5- O chocolate negro é bom para melhorar e equilibrar os níveis de açúcar no sangue.
6- Comer alguns pedaços de chocolate pode diminuir o risco de ataques cardíacos ou pode diminuir as chances de morte por um ataque cardíaco em 50%.
7- De acordo com um estudo, uma pessoa com síndrome de fadiga crônica após comer cerca de 50g de chocolate sente-se melhor.
8- É benéfico na redução do colesterol LDL e aumento do colesterol HDL.
9- O chocolate aumenta o metabolismo de açúcar no sangue no organismo, que reduz ainda mais o risco de diabetes.
10- Segundo o estudo britânico, a teobromina do cacau é um componente emocional para facilitar uma tosse persistente, porque desimpede as vias aéreas dos pulmões.
Tipos de chocolate
O chocolate é, em geral, uma mistura de pasta de cacau em pó, manteiga de cacau e açúcar. De acordo com as proporções utilizadas, obtêm-se diferentes qualidades, texturas e aromas. Os chocolates com mais porcentagem de manteiga de cacau são mais gordurosos e se derretem melhor na boca. Os chocolates com maior quantidade de pasta de cacau em pó são de sabor e aroma mais intensos. Além desse tipo, que geralmente consumido em forma de tabletes e bombons, há o chocolate em pó para uso culinário e o achocolatado que pode ser bebido com leite.
Variedades
Quando apresentado na forma sólida possui algumas versões que diferenciam-se em função do acréscimo em partes diferentes de seus componentes individuais.
- Chocolate amargo: feito com os grãos de cacau torrados sem adição de leite. É também chamado de "chocolate puro", pois além do cacau leva apenas açúcar. Neste caso existem as variações extra amargo (75 a 85% de cacau), amargo (50 a 75%) e meio amargo (35 a 50%). É mais usado em confeitaria, com algumas versões permitem a sua utilização como base para sobremesas, bolos e bolachas. Caracteriza-se pela cor escura e paladar amargo.
- Chocolate ao leite (no Brasil): leva na sua confecção leite em pó ou leite condensado. A maior parte dos fabricantes europeus usam leite condensado, enquanto os produtores britânicos e americanos usam o leite em pó. Neste tipo os teores de cacau estão entre 30 e 40%.
- Chocolate branco: feito com manteiga de cacau, leite, açúcar e lecitina, podendo ser acrescentados aromas como o de baunilha. Foi criado apenas no século XX. É o mais doce e de textura bem cremosa.
- Couverture: termo em francês que define o chocolate rico em manteiga de cacau, utilizados pelos profissionais chocolateiros,
- Diet: composto por massa e manteiga de cacau, leite em pó, sorbitol e sacarina (usados em substituição do açúcar) e vanilina. O chocolate diet é sempre nobre já que não pode ser misturado com óleos e gorduras. Apesar de não ter açúcar em sua composição, eles são altamente calóricos. O chocolate dietético, em geral, é vendido em barras. Podem-se criar produtos banhados e recheados destinados aos apreciadores de chocolate dietético ou para os diabéticos.
Saúde
Apesar de o chocolate ser geralmente consumido por prazer, há alguns efeitos positivos para a saúde. O cacau em pó ou o chocolate amargo, por exemplo, são benéficos para o sistema circulatório, estimulantes cerebrais, entre outros. Por outro lado por ser um alimento altamente energético, o consumo excessivo aumenta o risco de obesidade.
Os resultados de uma das pesquisas mais recentes sobre esse chocolate confirmam que ele protege o coração.
Para que isso ocorra é preciso que o consumo do alimento seja diário. Bastam de 30 a 40 gramas, ou quatro quadradinhos daqueles tabletes grandes.
O chocolate amargo não contribui para a subida do colesterol. Os polifenóis impedem a oxidação do LDL, o tipo ruim da gordura, explica. Eles seqüestram essa molécula, formando um complexo solúvel que é eliminado pela urina.
Os resultados de uma das pesquisas mais recentes sobre esse chocolate confirmam que ele protege o coração.
Para que isso ocorra é preciso que o consumo do alimento seja diário. Bastam de 30 a 40 gramas, ou quatro quadradinhos daqueles tabletes grandes.
O chocolate amargo não contribui para a subida do colesterol. Os polifenóis impedem a oxidação do LDL, o tipo ruim da gordura, explica. Eles seqüestram essa molécula, formando um complexo solúvel que é eliminado pela urina.
Propriedades antioxidantes
Existem algumas especulações de que os flavonoides do chocolate, em particular a epicatequina, possa promover a saúde cardiovascular como resultado direto do efeito antioxidante sobre os mecanismos antitrombóticos. Outros estudos também observaram que ocorre uma pequena diminuição na pressão arterial com o consumo até 3 vezes por semana de chocolate amargo. A proteção do sistema cardiovascuar advém do fato de que esses compostos impedem a deposição de gordura nas artérias. Além disso, há uma diminuição da tendência à agregação plaquetária.
Os flavonóides, categoria de compostos que também estão presentes no vinho, no chá verde, nas frutas e nos vegetais, também têm a capacidade de reduzir o LDL e elevar o HDL. Isso ocorreria porque eles aumentariam os níveis da apolipoproteína A1, principal componente do HDL ("colesterol bom"), e diminuem a apolipoproteína B (ApoB), principal componente do LDL ("colesterol ruim"), no fígado e no intestino.
Além disso, existem alegações de que esses compostos estimulam a comunicação entre os neurônios e evitam o envelhecimento celular.
Acne
Atualmente sabe-se que as glândulas sebáceas não respondem diretamente aos alimentos e sim aos hormônios produzidos pelo próprio organismo; e o status quo científico atual é de que não há relação entre o chocolate e a acne.
Efeitos sobre o humor e consumo compulsivo
Efeitos sobre o humor e consumo compulsivo
Existem relatos de consumidores auto-identificados como viciados em chocolate. Esses viciados relataram um número significativamente maior na quantidade de consumo chocolate do que os não viciados. Porém, após o consumo, houve aumento de sensações de culpa e nenhuma mudança significativa na sensação de depressão ou relaxamento. Quando foram considerados os índices de transtornos alimentares e depressão, os viciados atingiram níveis mais altos, no entanto, comer chocolate não melhorou o seu humor.
Desse modo, embora não exerça grande influência sobre o comportamento humano, são descritas sensações de prazer com o consumo. Alguns atribuem à presença de metilxantinas, que podem provocar sensações de bem-estar. Outra ação relacionada ao bem-estar é o aumento da produção de feniletilamina, uma substância do grupo das endorfinas. As principais metilxantinas presentes são a cafeína em quantidades mínimas, que correspondem a 5% de uma xícara de café, e teobromina que exercem uma ação energética que incide na concentração e capacidade física de quem o consome em quantidades moderadas. Em cada 100 gramas de chocolate é possível encontrar 160 miligramas de teobromina.